Tales de Mileto foi o primeiro pensador conhecido que olhou o mundo verdadeiramente, pondo de lado as concepções míticas que acompanhavam os homens. Viveu entre 624 e 545 a.c. e ficou conhecido como político, astrónomo, matemático, físico e, principalmente, como primeiro filósofo da escola jónica.
O seu legado tem diversos marcos, como a previsão de eclipses, contudo, aquilo que quero destacar são fundamentalmente duas coisas: a água como principio original e, principalmente, a importância das suas palavras: “Tudo está cheio de Deuses”.
Devemos a Aristóteles grande parte da conservação do pensamento deste filósofo, e é nos escritos dele que me baseio. Deste modo, é de salientar que Tales foi o primeiro pensador a identificar a substância originadora, isto é, a origem mais básica e constituinte de tudo, como sendo a água. Tal, poderá ser entendido através da percepção do ciclo de todas as coisas que, na sua origem são húmidas. Poderíamos assim supor a existência de uma teoria da geração, onde a água, força vital e dinâmica, envolveria todos os entes. Contudo, isto são meras especulações baseadas nas repercussões que o seu pensamento teve ao longo da escola grega. Aquilo que é absolutamente sólido é o facto de Tales ver a água como princípio básico que sustentava a terra.
Esta questão que envolve teorias da geração e substâncias primeiras é considerada por muitos pensadores como sendo o factor mais importante do legado de Tales. Contudo, aquilo que mais me interessa é a sua afirmação “Tudo está cheio de Deuses”. Esta visão do mundo é bastante peculiar e representa uma ruptura com a tradição da época. Assim, Tales não se referia às divindades gregas, mas a toda a natureza, afirmando que tudo estava pleno de vida, tudo estava animado. Tales terá sido o primeiro pensador a ver todo o universo como fonte de consciência vital. Tal visão reflecte o mundo como ente autónomo, autor de toda a mudança e movimento inumano, sendo considerado, por isto, divino. A transformação é assim vista como algo de natural e imanente à própria natureza de tudo.
Esta afirmação chama a minha atenção, principalmente, pela sua novidade, pelo facto de sacralizar aquilo que antes era visto como profano. Assim, a natureza é grávida de divindade no sentido em que alberga em si uma força criadora, autónoma e anímica.
O seu legado tem diversos marcos, como a previsão de eclipses, contudo, aquilo que quero destacar são fundamentalmente duas coisas: a água como principio original e, principalmente, a importância das suas palavras: “Tudo está cheio de Deuses”.
Devemos a Aristóteles grande parte da conservação do pensamento deste filósofo, e é nos escritos dele que me baseio. Deste modo, é de salientar que Tales foi o primeiro pensador a identificar a substância originadora, isto é, a origem mais básica e constituinte de tudo, como sendo a água. Tal, poderá ser entendido através da percepção do ciclo de todas as coisas que, na sua origem são húmidas. Poderíamos assim supor a existência de uma teoria da geração, onde a água, força vital e dinâmica, envolveria todos os entes. Contudo, isto são meras especulações baseadas nas repercussões que o seu pensamento teve ao longo da escola grega. Aquilo que é absolutamente sólido é o facto de Tales ver a água como princípio básico que sustentava a terra.
Esta questão que envolve teorias da geração e substâncias primeiras é considerada por muitos pensadores como sendo o factor mais importante do legado de Tales. Contudo, aquilo que mais me interessa é a sua afirmação “Tudo está cheio de Deuses”. Esta visão do mundo é bastante peculiar e representa uma ruptura com a tradição da época. Assim, Tales não se referia às divindades gregas, mas a toda a natureza, afirmando que tudo estava pleno de vida, tudo estava animado. Tales terá sido o primeiro pensador a ver todo o universo como fonte de consciência vital. Tal visão reflecte o mundo como ente autónomo, autor de toda a mudança e movimento inumano, sendo considerado, por isto, divino. A transformação é assim vista como algo de natural e imanente à própria natureza de tudo.
Esta afirmação chama a minha atenção, principalmente, pela sua novidade, pelo facto de sacralizar aquilo que antes era visto como profano. Assim, a natureza é grávida de divindade no sentido em que alberga em si uma força criadora, autónoma e anímica.
3 comentários:
Fenomenal como sempre!Para quando os filósofos do Sânscrito?
Bzitossssssssssssssssssssss
Ps:BURN THE SYSTEM!,BORDJEOUS!
Começaste com o Tales, agora tens de fazer a lista toda!
Pelo menos os filósofos de Mileto...
É que eu quero saber se me decido pela água, pelo fogo ou pela outra coisa... como é que se chamava...
o belo do apeiron lol
bjocas :)
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