Nunca fui adepta de me embriagar, nem sozinha nem acompanhada, embora considere deveras curiosos os efeitos que o consumo excessivo de álcool produz. As reacções das pessoas são extremamente variáveis. Uns tornam-se violentos, outros riem-se, outros choram… No entanto, uma questão despertou a minha atenção: será que uma certa dose de álcool torna as pessoas mais sinceras, mais verdadeiras, mais genuínas…? Se a resposta for afirmativa, então nada melhor do que convencer alguém a ingerir umas quantas bebidas, para ter noção do tipo de atitudes e comportamentos para os quais tem propensão.
Imaginemos por exemplo uma pessoa que faz um tremendo esforço para agradar, que se desfaz em amabilidades, unicamente para esconder o seu lado lunar, como dizia o nosso conhecido Rui Veloso. Após duas ou três cubas libres, a simpatia desapareceria automaticamente e seria natural que surgissem frases como “Lá onde eu trabalho, aquilo devia explodir!” ou “Os meus colegas são uns animais!” (e alguns nomes jocosos que não me atrevo a repetir). Claro que poderiam surgir outros tipos de afirmações comprometedoras, tais como “Cada vez que vou para a cama com [inserir o nome da pessoa em questão] só consigo pensar em [inserir o nome de uma pessoa considerada bastante mais interessante do que a anterior] ”.
Se eu tivesse a possibilidade de usar cobaias humanas, gostaria de testar esta hipótese. Se o álcool tiver realmente este efeito, não será necessário um polígrafo para testar a veracidade das afirmações proferidas. Portanto, passando para o plano experimental, eu usaria dois grupos de vinte pessoas, dez do sexo feminino e dez do sexo masculino, perfazendo um total de quarenta pessoas. A um dos grupos de vinte fornecia-se-lhe diversas bebidas alcoólicas e registava-se os seus comportamentos nos instantes subsequentes. De seguida, comparava-se com o outro grupo, o de controlo, que obviamente teria de ter características semelhantes ao grupo experimental. Se esses vinte fossem operários da construção civil e senhoras das limpezas, os outros vinte também teriam de ser, porque senão o estudo ficaria enviesado. Ah… Como eu adoro esta palavra! Enviesado!! É esta e é “trucidado”…
À hora a que escrevo isto, encontro-me no laboratório com mais seis elementos do sexo feminino. E se elas estivessem embriagadas… O que diriam?
Imaginemos por exemplo uma pessoa que faz um tremendo esforço para agradar, que se desfaz em amabilidades, unicamente para esconder o seu lado lunar, como dizia o nosso conhecido Rui Veloso. Após duas ou três cubas libres, a simpatia desapareceria automaticamente e seria natural que surgissem frases como “Lá onde eu trabalho, aquilo devia explodir!” ou “Os meus colegas são uns animais!” (e alguns nomes jocosos que não me atrevo a repetir). Claro que poderiam surgir outros tipos de afirmações comprometedoras, tais como “Cada vez que vou para a cama com [inserir o nome da pessoa em questão] só consigo pensar em [inserir o nome de uma pessoa considerada bastante mais interessante do que a anterior] ”.
Se eu tivesse a possibilidade de usar cobaias humanas, gostaria de testar esta hipótese. Se o álcool tiver realmente este efeito, não será necessário um polígrafo para testar a veracidade das afirmações proferidas. Portanto, passando para o plano experimental, eu usaria dois grupos de vinte pessoas, dez do sexo feminino e dez do sexo masculino, perfazendo um total de quarenta pessoas. A um dos grupos de vinte fornecia-se-lhe diversas bebidas alcoólicas e registava-se os seus comportamentos nos instantes subsequentes. De seguida, comparava-se com o outro grupo, o de controlo, que obviamente teria de ter características semelhantes ao grupo experimental. Se esses vinte fossem operários da construção civil e senhoras das limpezas, os outros vinte também teriam de ser, porque senão o estudo ficaria enviesado. Ah… Como eu adoro esta palavra! Enviesado!! É esta e é “trucidado”…
À hora a que escrevo isto, encontro-me no laboratório com mais seis elementos do sexo feminino. E se elas estivessem embriagadas… O que diriam?
5 comentários:
"In vigno veritas" já diziam os romanos.No entanto, eu prefiro a verdade espontânea, natural, sem ser provocada por liquido algum de teor alcóolico.
Parabéns pelo post!
Beijocas
Não é o alcool que faz as pessoas sinceras. O alcool simplesmente as torna mais desinibidas. O problema é que, por experiência própria o digo, as pessoas no dia a seguir à bebedeira ou dizem que não se lembram das coisas ou que "não estava em mim", lol. No fundo, o ser humano envergonha-se dos poucos momentos de sinceridade que tem na vida.
Abç.
ta do melhor. parabens ;)
abraços e boas k*k**
Obrigado kill. Tu k és um gajo k gosta de experimentar uma tosga de vez em knd sabes bem como fica uma pessoa alcoolizada e os efeitos que isso acarreta:D
O alcóol é algo k nos deixa completamente fora de nós, como todos sabemos, e é uma sensação mto boa mas ao msmo tempo perigosa, a partir do momento que queremos esquecer alguém ou alguma situação k nos trouxe, num passado mais recente, más recordações.
Penso que não há problema em uma pessoa apanhar bebedeiras desde k isso n começe a ser um vício e n passe só de um simples divertimento em que queremos estar com as pessoas com quem gostamos e temos total confiança.
Parabéns pelo post. Tá mto bom :)
Oi! O álcool ajuda sem dúvida uma pessoa a tornar-se mais desinibida, mas não acredito que isso mostre a verdade por trás da máscara que o individuo usa enquanto ser social. Quanto muito, o álcool só ajuda a amplificar esse mesmo teatro... só juntado todos os sinais encriptados no comportamento (e com a bela ajuda do nosso amigo Freud) é que teríamos acesso a uma pequena parte da realidade da pessoa em questão.
beijocas :)
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